Planejar o próximo ciclo empresarial exige mais do que cortes de custos e metas de contenção. À medida que as demandas operacionais crescem e a tecnologia avança, as empresas precisam pensar em previsibilidade, atualização constante e integração inteligente de processos para garantir estabilidade e competitividade.
Foi com essa visão que realizamos a primeira edição do Itera Talks, um espaço criado para discutir inovação, tecnologia e tomada de decisão inteligente. O evento reuniu especialistas que exploraram como a inteligência artificial e a automação estão transformando o ciclo de crédito corporativo, otimizando processos e ampliando a capacidade analítica das empresas.
Na primeira edição do Itera Talks, mostramos como tecnologia e estratégia financeira caminham juntas para transformar a eficiência em diferencial competitivo.
A primeira edição do Itera Talks nasceu com o propósito de abrir um espaço de diálogo sobre tendências, inovação e aplicação prática da inteligência artificial no mercado de crédito. A proposta foi ir além da teoria e mostrar, de forma tangível, como a tecnologia pode transformar a eficiência operacional e estratégica das empresas.
O encontro contou com a participação de Dhiogo Corrêa, nosso CTO e sócio na Itera, especialista em IA, machine learning e transformação digital. Durante o evento, ele apresentou um panorama evolutivo da análise de crédito, dos modelos estatísticos tradicionais à IA generativa e aos agentes autônomos, que já estão redefinindo a maneira como decisões financeiras são tomadas.
Entre os principais aprendizados, um se destacou: a eficiência não nasce da redução de etapas, mas da integração inteligente entre pessoas, processos e tecnologia. Automatizar não é apenas fazer mais com menos, e sim criar sistemas que aprendem, se adaptam e elevam a capacidade humana de análise e decisão.
O Itera Talks é um projeto que nasce para continuar essa conversa, um espaço de troca de conhecimento, experimentação e aprendizado coletivo, onde tecnologia e estratégia se encontram para impulsionar a evolução das empresas.
Nesta edição do Itera Talks, fizemos um resgate histórico sobre a evolução da inteligência artificial no mercado de crédito, um caminho que começou há décadas e explica muito do cenário atual de inovação no setor financeiro.
Desde os primeiros modelos estatísticos de score, criados nos anos 1960, até o uso atual de agentes autônomos e IA generativa, a tecnologia tem moldado a forma como instituições avaliam risco, tomam decisões e oferecem crédito de forma mais ágil e precisa.
Nos anos 2000, o avanço do machine learning permitiu incluir dados comportamentais e digitais, expandindo o alcance dos modelos tradicionais. Já a partir de 2010, com o boom das fintechs e o fortalecimento do Open Finance, o uso da IA se tornou estratégico, automatizando etapas inteiras do ciclo de crédito e ampliando a capacidade analítica das empresas.
Hoje, com a chegada da IA generativa, entramos em uma nova fase: a dos agentes autônomos de crédito, capazes de analisar, interagir e gerar relatórios completos em tempo real, com mínima intervenção humana.
Mais do que uma linha do tempo tecnológica, essa trajetória mostra como o crédito se tornou um laboratório vivo de inovação, onde dados, inteligência e regulação evoluem juntos para construir o futuro do setor financeiro.
Nesta edição do Itera Talks, o tema central foi a chegada dos agentes autônomos de IA, uma das evoluções mais relevantes desde o avanço do machine learning.
Embora o conceito pareça recente, ele é estudado há décadas. O paper “Intelligent Agents: Theory and Practice” (1995), um dos mais citados no assunto, já definia esses sistemas como entidades computacionais autônomas, proativas e reativas, capazes de agir de forma independente e orientada a objetivos.
Em termos simples, um agente autônomo é uma IA capaz de receber uma meta e decidir, por conta própria, como alcançá-la: interpretando dados, aprendendo com o ambiente e interagindo com outros sistemas.
Esses agentes funcionam de maneira modular e colaborativa, dentro do que chamamos de arquitetura multiagente, permitindo a execução de tarefas complexas com coordenação, adaptação e escalabilidade.
Aplicados ao crédito, eles representam um salto de eficiência: automatizam análises, monitoram riscos em tempo real e geram relatórios inteligentes, reduzindo a necessidade de intervenção humana e acelerando todo o ciclo de decisão financeira.
Quer entender como tudo isso funciona na prática? No vídeo completo do Itera Talks, o nosso CTO Dhiogo Corrêa explica em detalhes o conceito de agentes autônomos, sua evolução histórica e os impactos dessa tecnologia no mercado de crédito. Assista agora ao conteúdo completo no YouTube!